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terça-feira, 31 de março de 2015

As doze tribos de Hattie #livro37

As doze tribos de Hattie é o primeiro romance da escritora Ayana Mathis. Ele foi eleito um dos melhores livros de 2013 pelo jornal The New York Times e tornou-se best-seller.

 O livro conta a história de Hattie Shepherd, que aos 15 anos, no ano de 1923, foge da Geórgia para a Filadélfia em busca de uma vida melhor. Lá ela se casa com August e aos 17 anos tem seus primeiros filhos, um casal de gêmeos, Filadélfia e Jubileu, que ápos dez dias de vida, morrem vítimas de pneumonia. Hattie era uma jovem negra otimista, porém com a perda de seus bebês se torna uma mulher fria e amarga. Ela dá a luz a mais nove crianças que crescem em uma relação fria e sem ternura.

"Hattie sabia que os filhos achavam que ela não era boa pessoa - talvez ela nem fosse, mas não havia tempo para sentimentalismo quando eles eram mais novos. Ela os havia desapontado de formas vitais, mas de que adiantaria passar os dias aos beijos e abraços se não havia nada para pôr na barriga deles? Eles não entendiam que todo o amor que tinha fora tomado pela necessidade de alimentos, roupas e de preparar todos para enfrentar o mundo." (Página 215)

Hattie vive uma vida sofrida e frustada. E naquela época havia muita discriminação racial. 
A história começa em 1925 contando a mudança de vida de Hattie, seu casamento e o falecimento de seus bebês. Depois seus 9 filhos ( Floyd, Six, Ruthie, Ella, Alice e Billups, Franklin, Bell e Cassie)  contarão a história deles e da família ao longo dos anos. O livro termina em 1980 com Sala, sua neta, filha de Cassie narrando os acontecimentoa finais. 

A maior parte a narrativa é feita em terceira pessoa. O livro é dividido em 10 capítulos com 223 páginas. 

Por muitas vezes pensei em desistir da leitura por não conseguir me conectar com a história. Mas persisti e me convenci que valeu a pena esse esforço. Ayana aborda muitos temas difíceis como religião, sexualidade, racismo. Diria que é um livro imprevísivel.

"Escrito com graça e elegância notáveis, um livro muito mais sobre nossa necessidade de alegria que sobre a luta contra a amargura." 
The Guardian

2 comentários:

ctrlmodaup disse...

Aiiii tava atrasada de vir aqui...Amo ler suas resenhas, vou só anotando os nomes dos livros pra comprar...beijos

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